Forma de asfixia com utilização de água, geralmente por imersão.
O ato de condicionar alguém a atitudes e levar o indivíduo a responder a estímulos variados de acordo com sua vontade. Impor regras e normas de comportamento, bem como padronizar algumas respostas a determinadas ordens ou estímulos.
Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico, superior ao da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados, inclusive na escolha do material, do tipo apropriado, da forma de inserção e dos locais de penetração, não é uma prática recomendada para praticantes ativos com pouca experiência, sem um prévio e minucioso estudo e conhecimento.
Ajoelhar
Ato belo e comum às escravas no BDSM.
Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dele.
Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral.
O ajoelhamento pode ser tb. Utilizado como tortura, caso a escrava seja obrigada a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.
Consiste em privar, forçar ou especificar a alimentação da escrava, com diversos objetivos:
Disciplinamento: Fazer a escrava se alimentar daquilo que o Mestre determina, nos horários e na quantidade que ele determina. Seja com objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar;
Tortura: Forçar a escrava a se alimentar somente (primordialmente) de alimentos que se desagrade (vide também “ingestão forçada”)
Restrição: Restringir os alimentos de agrado da escrava;
Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;
Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como a escrava se alimenta (vide “food rituals”), pode-se obter bons jogos de humilhação e disciplinamento.
Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.
O ato de transformar a dor em prazer sexual. Um sinônimo para sadomasoquismo.
Arnica
Substância utilizada pára aliviar a dor e as marcas resultantes de torturas.
Arreios
Vide “Gag, GagBalls” OU “PoneyPlay”
Asfixia
Praticada não só por sufocamento e estrangulamento, mas também através da utilização de sacos plástico ou submersão, visando o prazer que pode ser proporcionado pela mesma àqueles que se agradam,mas sempre com o máximo cuidado de não ir além dos limites de segurança.
Auto-flagelo
Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si próprio.
Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o auto-flagelo sob ordens expressas do Dono à distância.
É usual a escrava passar por uma avaliação visual e táctil de seu corpo, seja para sua aprovação inicial como escrava, seja para revisão prévia a cada sessão.
B
Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas.
Baunilha (Vanilla)
Diz-se daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação. Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”. O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes (e também o mais insosso *rs)
Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.
Sigla que significa:
DS = Dominação e submissão
SM = Sadomasoquismo
Ato de se bater no rosto com a mão espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.
Esfera de metal pesado que se prende (geralmente no tornozelo) da escrava, para limitar/dificultar sua locomoção.
Objeto de prazer que consiste numa seqüência de bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal ou vaginal.
Prática e bela arte de amarrar, mais comumente utilizando-se cordas, podendo-se também utilizar panos, tiras elásticas e até fitas adesivas.
Nome também empregado para qualquer forma de prender a escrava, inclusive por algemas ou correntes.
Bondage que utiliza cordas de algodão.
Vide também “shibari”
Botton
Praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo, obediência, etc. Escrava.
Ato de queimar ou marcar a escrava a ferro quente.
Ato de amarrar os seios com corda, cadarço, bandagens, etc... (...) Pode incluir "nipple bondage", onde se amarram os bicos dos seios com linhas bem finas. (...)
Brincos presos ao sexo da escrava, geralmente mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.
Prática que consiste em um ou mais homens ejacularem fartamente sobre o rosto da escrava.
Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade para seu uso, geralmente há uma boa distância da escrava.
Butt Plug
Vide “Plug”
C
Calabouço (Dungeon)
Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.
Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada por centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o mesmo fim.
Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor bem moderada.
Vara de madeira usada para surras. Pode ter vários comprimentos e grossuras. A mais usual (e hard) é a Vara de Rattan (produzida com este material).
Objeto de prisão e tortura, fixo ou solto, que consiste numa tábua, dividida em duas, com orifícios, que ao ser fechada o furo maior prende o pescoço e os dois menores os pulsos da escrava.
Existe também. a canga com 4 furos, para os pulsos e tornozelos.
Espancamento com cane.
É uma sanção usada para reprimir uma conduta considerada incorreta.
Utensílio mobiliar de tortura que consiste numa trave horizontal onde se coloca a escrava montada. Com o tempo e o peso do corpo sobre os genitais, o incômodo se transforma em dor de intensidade crescente.
CBT (Cock and Ball Torture)
Termo ligado à dominação feminina, que define a tortura nos genitais masculinos.
Uma cena é uma atividade/jogo específico dentro de uma sessão ou relacionamento. P.ex: Uma cena de spanking, uma cena de chuvas, de sexo, de disciplinamento, etc.
Não confundir sessão com cena. A sessão é composta de diversas cenas.
Usada no BDSM como tortura.
Vide “vela”.
Utilizados no BDSM para branding, como adereço de charme, para humilhação (baforando no rosto da escrava ou usando-a como cinzeiro) ou disciplinamento (ao ordenar que a escrava o acenda, porte o cinzeiro ou limpe as cinzas).
Utilizado para surras, o cinto pode ser bastante doloroso. Além de, por causa de suas costuras e de sua própria constituição, poder chegar a doer e marcar mais que um chicote bem escolhido.
Cinta vestida na escrava, e retirável apenas pelo Dono, que impede a prática sexual.
Instrumento de tortura para pressão nos seios ou genitais.
São de quatro tipos básicos: Prendedores (de roupa ou semelhantes aos mesmos), Jacarés (vide), pinça (vide) e clamp japonês (vide).
Clamp Japonês
Um engenhoso tipo de clamp que aumenta a pressão na medida em que se puxa a corrente ligada ao mesmo.
Clips
Vide “Clamps”
Clister
Vide “Enema”
Código de parada (de segurança)
Vide “safeword”
O item controverso e mais discutido da tríade SSC. Existem várias interpretações e até mesmo contestações.
Prefiro me manter omisso no momento quanto à minha opinião pessoal, uma vez que minha definição e interpretação de consensual será tema de um próximo artigo, mais elucidador e completo que poucas linhas que possa aqui transcrever.
Contrato
Um acordo escrito e formal entre as partes (Dom e sub) definindo direitos e obrigações de cada um. Estes contratos não têm qualquer valor jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir e delimitar relacionamentos e limites(... ou expressar formalmente a entrega da escrava).
Coprosfagia
Ingestão de fezes.
Vide também “Chuva marrom”
Material muito utilizado para vestimentas e equipamentos no BDSM..
Chicote usado por Jóqueis para montaria. Chicote da Tiazinha.
Chicote de uma única tira de couro cru trançado (se tiver varias tiras, torna-se um rabo de gato)
Jogos e fantasias envolvendo urina. Cena que consiste em se urinar sobre o parceiro.
Jogos e fantasias envolvendo fezes. Cena que consiste em se defecar sobre o parceiro.
Jogos e fantasias envolvendo suor, saliva, gozo e(ou) esperma.
Crossdressing
Ato de se vestir-se ou obrigar o sub a vestir roupas e indumentárias do sexo oposto. Travestismo.
Cócegas
Vide “tickling”
Crucificação
Prática de se prender a escrava a uma cruz e ali deixá-la.
Mais que uma forma de imobilização, a crucificação torna-se uma tortura a partir do momento em que a escrava é ali deixada por longas horas até que perca sua sustentação nas pernas.
Cruz de Santo André
É um tipo de cruz em X onde a escrava é presa com as mãos e pés afastados.
Sexo oral na escrava.
D
Depilação
Prática comum no BDSM, não só do Mestre depilar sua escrava como também desta manter a depilação ao gosto de seu Dono.
Inexiste uma forma específica de depilação da escrava, que deve obedecer o gosto e ordem do seu Dono, podendo até ser total.
Disciplinar (Disciplinamento)
Vide “Adestrar”
Doação
Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom tb. pode ter o direito de doar a sua escrava. Assim, a doação se processaria como no leilão: a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a doou se restringe apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma doação não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava, que é algo pessoal e subjetivo.
Dogwoman, Dogman, Dogplay.
Práticas e cenas que consistem em transformar a escrava em cadela.
Vide “adestrar”.
Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes da escrava, neste caso, a submissa.
Prática de dominação que consiste em jogos de humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte impacto emocional.
Também define a tentativa de coordenação, disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos da escrava.
Prática de dominação que consiste em jogos e cenas em locais públicos.
Dominação Virtual
Dominação feita através da Internet, que consiste em narrar interativamente cenas BDSM ou mesmo impor castigos, regras, ordens e tarefas à distância.
É alguém que sente prazer no poder que tem em controlar física e psicologicamente uma personalidade submissa.
É o proprietário do(a) escravo(a). Um(a) escravo(a) que não tem dono é “avulso(a)” ou “livre” ou “libertino(a)”, significa que em cada sessão pode ficar com um Top diferente. O dono pode emprestar livremente o(a) seu (sua) escravo(a) para o uso de outros TOP’s, caso isso seja da preferência dele e não seja um limite dele(a).
Praticante passiva de shibari.
Dominação/submissão
Penetração simultânea da vagina e do anus.
E
Eletrochoque
Como o próprio nome diz, Eletrochoque consiste em se aplicar choques elétricos de forte voltagem sobre o corpo da escrava.
Bastante utilizado como tortura coercitiva e confessional, não é prática comum no BDSM por conta de seus riscos.
Não deixe de ver “eletroestimulação”.
Eletroestimulação
Prática mais comum no BDSM, se difere de Elerochoque por não ser a aplicação de choques elétricos de alta voltagem, e sim de pequenas voltagens controladas através de aparelhos próprios para estimulação involuntária de nervos e músculos do corpo, gerando reações diversas.
Requer diversos cuidados com a forma, local de aplicação e estado de saúde da escrava.
Cena BDSM que consiste na transformação visual e de atitudes da escrava em empregada doméstica (Vide também “serviçal pessoal”)
Prática que consiste no empréstimo da escrava a outro Dominador, com ou sem a presença do Dono ou reciprocidade.
Ato de inserção de líquidos pelo ânus e reto; Lavagem intestinal.
É utilizado no BDSM como tortura (se for em grande quantidade), humilhação (pelos resultados escatológicos) ou para higiene da escrava antes do sexo anal.
Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de movimentos da escrava.
Escarificação
A escarificação é o ato de provocar pequenas cicatrizes na pele com instrumentos cortantes, lixas ou materiais abrasivos. (...) Os cortes são superficiais e podem ter formas geométricas, letras, (ou, mais objetivamente, denotar uma marca de propriedade). Como há sangramento, o risco de transmissão de doenças (...).
Cena BDSM que consiste em se escrever nomes injuriosos, humilhantes e agressivos no corpo da escrava, com uso de tinta, bem como palavras de ordem como “coma-me”, “chupe-me”, etc.,geralmente antes de sua exposição ou empréstimo.
A diferença e definição de escrava e submissa é um assunto há tempos controverso no BDSM que chega até mesmo a gerar preconceitos e pejoratividade a um dos termos.
Existem diversos pensamentos sobre o assunto, dentre os quais destaco:
a- A escrava seria a praticante libertina e livre, já a submissa seria a escrava com Dono;
b- A escrava seria a praticante ligada ao S&M e a submissa ao D/s (existe S&M sem D/s e D/s sem S&M ?);
c- A escrava seria a submissa arredia, rebelde, desobediente e desafiadora a ser domada/vergada;
d- A submissa seria uma evolução da escrava, ou seja, uma escrava já treinada;
e- por outro lado, outra corrente define a escrava como sendo uma submissa que não tenha mais vontade ou limites com seu Dono, logo, seria por este ponto de vista mais evoluída que a submissa;
Instrumento médico usado para se examinar a vagina, dilatando-a mecanicamente. Usado em práticas de exposição e jogos médicos.(...)
Instrumento médico usado para manter a escrava com a boca aberta.
A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta iniciantes e curiosos. Mas não confundi-la com o crime agressiva e não consensual. Tudo em BDSM é feito com consensualidade, responsabilidade e visando o prazer e realizaçãomutuos. Vide “spanking”.
Espora de pontas finas e circulares, presa a um cabo e giratória, utilizada para tortura da escrava.
As pontas não chegam a penetrar a pele, porém, o efeito psicológico e a sensação no momento são extremamente torturantes, ainda mais vendando-se a escrava.
Em partes sensíveis do corpo, como mamilos e sexo, a espora é bastante dolorosa.
Artefato de tortura que consiste em duas barras de madeira que vão sendo juntadas por meio de uma borboleta e servem para espremer os seios da escrava entre elas.
Estupro
Prática criminosa que consiste em obrigar outra pessoa ao ato sexual, seja sob coação, violência, força ou mesmo impedindo sua recusa. O estupro só se correlaciona ao BDSM através de sua prática como teatralização (o Dom “fingiria” ser um bandido estuprador e a escrava sua vítima), pois, uma vez que a base do BDSM é a consensualidade e o estupro é uma prática totalmente coercitiva e não-consensual, o mesmo em nada se correlaciona ao BDSM.
Estrangulamento (Agonofilia)
Prática que consiste em fantasiar o estrangulamento, visando “hipoxifilia”.
F
Prática mais ligada à dominação feminina, que consiste em sentar-se sobre o rosto da escrava.
Jogo erótico de dominação feminina onde o escravo é vestido e tratado como menina ou mulher.
Vide “Branding”
Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou partes do corpo.
Prática que consiste na inserção (vaginal ou anal) de mãos, punhos, braços e/ou também objetos de grande tamanho.
Tipo de chicote com varias tiras de couro.
Se as tiras forem trançadas, leva o nome de rabo de gato.
Rituais, humilhações, torturas e/ou estimulações envolvendo comida.
G
Pequena Jaula, normalmente utilizada para prender a escrava em posição incômoda e bem restrita.
Gags, Gag Ball
Instrumentos que são inseridos na boca para dificultar a fala da escrava, mas principalmente para humilhação de fazê-la salivar/babar intensamente. Podem ter a forma de bola, arreio, argola, etc.
Existem os Gag-Balls com balão interno de inflar que são usados também para asfixia.
Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.
Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na argola da coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar a escrava.
Utilizado na Poney Girl (vide) preso aos seios por piercing ou clamps.
Pode ser utilizado também em outras práticas BDSM para indicar pelo som onde a escrava se encontra ou restringir e tornar explicito seus movimentos.
H
Hashi
Os palitos utilizados como talher na culinária oriental e que, juntamente com elásticos, pode ser utilizado no BDSM como clamps.
Hentai
Desenhos e quadrinhos eróticos japoneses.
Higienização
Vide “wash”
Hipoxifilia
Atração por teor reduzido de oxigênio, mediante utilização de mascaras de gás, panos molhados, estrangulamento e sufocamento.
Humilhação
Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.
I
Ato de se restringir os movimentos da escrava.
Jogo erótico em que a escrava é tratada como bebê ou criança.
Vide “piercing”.
Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste na imposição de ingestão pela escrava de determinado tipo de alimento, objeto ou substância.
A ingestão forçada torna-se tortura quando o objetivo é o excesso de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.
Inversão de papéis
Define duas práticas:
1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou relacionamento, ou seja, a escrava dominar o Dom por um período de tempo determinado.
2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a escrava) assume a posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de borracha).
J
Um tipo de “Clamps”, ligado ou não por correntes.
Gaiola de tamanho maior, usada para aprisionar a escrava, não necessariamente numa posição desconfortável.
Jogos Médicos (Medical Play)
Consiste nas práticas com alguns objetos de uso médico. Os mais difundidos são: espéculos vaginais, espéculos retais, e ânsucópios. Enemas, cateteres, agulhas e fist fucking podem entrar em sessões de Medical Play. Luvas cirúrgicas descartáveis são comumente utilizadas. (...)
K
Vide “enema”
L
Material, assim como o couro, utilizado para roupas no BDSM.
Lavagem
Vide “wash”
Prática grupal pública que objetiva leiloar escravas, seja apenas para pequenas cenas, seja com a completa transferência de posse. Neste último caso, a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a leiloou e(ou) para com o resultado do leilão se restringe apenas a uma sessão, uma vez que um leilão não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava a um Dono, que é algo pessoal e subjetivo.
Limites
As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre dominador(a) e submissa(o), definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc.
M
Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual. É comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua condição de Top (porém, como maiúsculas tb. significam “gritos”, muitas vezes esta confusão inviabiliza tal liturgia).
Também existe a convenção de nicks de escravas iniciarem em minúsculas e de Doms em maiúsculas. Porém, como toda convenção, a falta de rígida observação e generalização acaba por torná-la ineficiente.
Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos Mestres quanto das escravas, mas também como utensílio de humilhação ou até tortura (esta com o uso de máscaras de ferro, incomodo ou total privação de sentidos e/oumovimentos).
Masmorra
Vide “Calabouço”.
Marcas
Resultantes de torturas. A grande arte do sádico está em saber adequar as marcas (sua intensidade e tempo de permanência) às possibilidades de exposição da escrava, não causando-a, assim, qualquer infortúnio pessoal ou profissional que contraria a segurança da relação (SSC).
Marcas de Propriedade
Adereço que denote e demonstra que a escrava é propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um pingente ou brasão na coleira, um piercing, brinco vaginal, anel, tatuagem ou mesmo um tipo específico de nick“escrava do Mestre” ou um adendo ao nick da escrava “escrava{M}” ou, no caso das minhas escravas, o “J_(escrava)”.
A “marca de propriedade” não é o objeto em si (a coleira, a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick), mas o desenho, o símbolo ou o brasão constante no mesmo, que este sim denota a propriedade.
é semelhante a um mestre, com a exceção de que ele não conduzirá a pessoa mentorada pelos caminhos do BDSM, apenas os indicará ou facilitará para que ela os ache. Isso significa dizer que o mentor não faz sessão com a pessoa mentorada, apenas a instrui teoricamente e também experimentalmente sobre como proceder, podendo até arranjar um par para ela. O que se deve exigir do mentor é que ele tenha bastante conhecimento do BDSM. Todo mestre é também mentor de sua escrava(o). Curiosamente, nada impede que um submisso seja mentor de uma dominadora - o que conta é que ele seja um bom professor, tendo em mente que não praticará o BDSM com a dominadora em questão, apenas lhe ensinará sobre tal.
Móvel muito utilizado para torturas medievais, que consiste numa mesa onde a escrava é presa numa ponta pelos pés e na outra pelas mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a prende é enrolada numa roldana, puxando a escrava até o máximo de esticamento de seu corpo.
é o TOP que não se limita sessões esporádicas, não é um “Dominador ou Sádico de sessão”, mas segue um estilo de vida BDSM. Um Mestre conduz o(a) escrava pelos caminhos do BDSM, mostrando-lhe novas sensações e teorias, quebrando seus limites aos poucos, tem um comprometimento com ele(a) e com seu desenvolvimento. Um mestre pode ser sádico, dominador e/ou bondagista, ou todas alternativas, dependendo de suas preferências.
Para que o(a) escravo(a) tenha um mestre, não poderá ser “avulso(a)” ou apenas “de sessão”, mas sim ter um comprometimento com aquele mestre. Um mestre pode ter várias escravas(os), popularmente chamadas(os) de “irmãos(ãs) de coleira”(ou seja, que serviriam ao mesmo mestre), mas um(a) escravo(a) não pode ter vários mestres, senão apenas um. Entretanto, é possível que, não tendo mestre, o(a) escravo(a) tenha vários dominadores, com os quais pode fazer sessões de vez em quando.
Utilizado para tortura de se colocar a escrava ajoelhada sobre ele.
O milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar feijão (para uma tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor mais intensa).
Para torturas ainda mais hard pode ser utilizada também tampas de garrafa, limalhas de ferro ou outros materiais, bem como fazer a escrava ajoelhar sobre superfícies incomodas e/ou dolorosas, seja por sua textura ou ate temperatura.
Misofilia
Prática envolvendo sujeira.
Mordaça
Tipo de gag utilizado para impedir a fala da escrava (diferente dos “Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a função maior e humilhante de fazer a escrava salivar).
Mordedores
Vide “Gag, GagBalls”
Mumificação
Prática de se imobilizar a escrava, enrolando seu corpo com ataduras, plástico, filme de PVC transparente (Magipack), ou congênere, impossibilitando qualquer movimento. Cuidado especial deve ser tomado para se evitar asfixia (...).
Munch
Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia BDSM.
Além dos adeptos, também podem participar simpatizantes e "não praticantes".
N
Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Mestre e escravas se tratam pelo nick e não pelo nome de batismo.
Os nicks podem indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito (Mestre fulano, escrava cicrana), seja pela forma como se escreve ( existe a convenção de Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e escravas com iniciais minúsculas).
Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando assim que a escrava tem Dono.
Vide “Bondage de seios”.
Clamps aplicados aos seios.
O
Vide “Vistas baixas”.
Não confundir com o orgulho no sentido de prepotência, vaidade ou indisciplina. O Orgulho da escrava está em “ser escrava”, pois uma escrava deve ter orgulho de sua posição, opção, entrega e dom. Isso a faz uma escrava orgulhosa, o que, na minha opinião pessoal, é a escrava perfeita.
Nas fotos selecionei uma cena em especial do clássico “História de O”, onde a atriz consegue passar a imagem e o semblante de uma escrava no seu maior momento de orgulho: Ao recusar uma proposta de casamento e pedir a seu Dono que a chicoteie antes do pretendente ao matrimônio chegar para receber a resposta que seria tão somente a imagem que está nas fotos... *sem comentários*
P
Vide “safeword”
Ato de se bater com a palma das mãos.
Palmatória
Tala de madeira ou borracha, pesada, às vezes furada e/ou com ranhuras ou taxas, utilizada para spanking.
Forma e posição de se prender a escrava suspensa, de forma incômoda.
Coluna de madeira, pedra ou mesmo metal, onde se prende a escrava em pé para exposição e tortura. Tronco.
Brincos para perfuração e ornamentação de partes do corpo.
No BDSM é utilizado como marca de propriedade.
Um tipo de “clamps”, no formato de uma pinça, geralmente ligados a correntes.
Vide “Chuva Dourada”
Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.
Objeto em formato cônico ou cilindrico com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus ou mesmo na vagina. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. São usados para dilatação, treinamento/disciplinamentoanal ou mesmo para humilhação da escrava, ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.
Não confundir, como muitos, com Podofilia. A pedofilia é uma prática criminosa que consiste em relações sexuais com menores de idade. Assim, considerando-se que legalmente os mesmos não tem capacidade para aconsensualidade, sua ligação com o BDSM estaria de imediato comprometida, por impossibilitar e ferir a tríade do SSC.
É a fantasia sexual/atração por pés (Não confundir com “Pedofilia” que é o CRIME de seduzir menores de idade)
Diz-se da praticante e da prática que consiste em transformar a escrava em égua, seja cavalgando sobre ela, seja com a utilização de charretes próprias.
Cenas onde um dos praticantes assume um papel eqüino.
É comum a escrava ser presa em posições incômodas como forma de disciplinamento ou tortura.
Prendedores (de mamilos/genitais)
Um tipo de “Clamps”, semelhante ao usado para prender roupas em varal ou o próprio.
Um dos meios de provocação de DOR PSICOLÓGICA. Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais, utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros instrumentos.
R
Chicote tipo flog com as tiras trançadas.
Utilizada para espancamento, como palmatória.
Normas de conduta preliminares e básicas impostas à escrava.
Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.
Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca hematomas internos.
Rimming
É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus.
Ritual
Pequena/média encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos e falas pré-estabelecidos.
Roda
Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que consiste numa roda onde a vítima é presa em X.
Nas torturas medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível.
Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade a escrava em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo.
A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar.
Roda de pinos
Vide “esporas”.
S
Praticas e prazer associados ao suor.
Aquele que sente prazer ao fazer outra pessoa sofrer.
SM ou S&M (sadomasoquismo)
Prática BDSM centrada na dor.
São, Seguro e Consensual. A importante tríade que separa o aceitável e o condenável no BDSM.
Tudo que possa ser classificado como SSC é aceitável no BDSM, por mais que para alguns (ou nós mesmos) pareça um exagero ou absurdo. Da mesma forma, qualquer coisa que venha a ferir um dos elementos da tríade deve ser execrado e condenado, por mais que possa, a princípio, parecer um insignificante detalhe.
Sadio, higiênico, salutar, justo, íntegro, consciente, sóbrio, maduro.
Prudente, comedido, cauteloso, responsável e respeitoso. Refere-se também à segurança física, psicológica e o respeito à vida pessoal, familiar e profissional da escrava (e, claro, também do Dominador).
Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.
Escrava.
Escrava dedicada a tarefas domésticas e pessoais do Dono. Não se transforma em empregadinha, pois mantém sua condição, visual e atitudes de escrava, não de empregada.
Período de tempo (geralmente num local específico- Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e ininterruptamente o jogo BDSM.
Sessão pode ser definida como um conjunto de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de que BDSM seja teatro).
Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório, podendo este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.
Cópula com a substituição da vagina pelo anus para penetração.
Sexo em público (agorofilia)
Pratica que no BDSM se expande também para a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.
Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM, mais como imposição do ato à escrava que como concessão do Mestre a ela.
Bondage japonês, praticado com o uso de cordas específicas que deixam desenhos no corpo da “Dorei”.
Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada como eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.
Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).
Ato de se penetrar o anus. Em sentido restrito, o sodomita é o praticante ativo.
Cenas de espancamento. Nome utilizado dentro da comunidade BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e "Canning". "Whipping" é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas. (bambu, rattan, etc.).
Spread Bar
Vide ”escrava”
Submissão
Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição, subordinação, docilidade, servilidade, humildade e subserviência.
Suspensão
Técnica de imobilização onde o peso da escrava é total ou parcialmente suspenso. Esta prática requer cuidados especiais com o equipamento, sua resistência, fixação, tempo de permanência e posição da escrava.
Sucção
Sucção da pele, mamilos ou órgãos genitais, realizada com o auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica.
Normalmente utiliza-se uma seringa de injeção preparada para tal.
Vide “safeword”
Vide “Inversão de papéis (2)”
Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.
Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico, quanto como escravo/masoquista, praticando-o em ambas as posições, seja com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.
T
Tickling
Tortura por meio de cócegas.
Títulos Honoríficos
É comum o Top se auto-intitular honorificamente, em especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos como Lord, Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma definição específica ligada a uma pratica ou comportamento (como Mestre, Dominador, Sádico, Dono e Mentor), sendo apenas uma auto-intitulação.
Toalha Molhada
Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas segura por não deixar marcas.
Top
Praticante na posição dominante.
Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente nos tornozelos.
Tratamento que se dá a um ser humano baseado em provocar dor, para se obter alguma atitude, ou para punição
Tortura Genital
O princípio básico da tortura genital é provocar sensações profundas e intensas diretamente nas zonas erógenas do corpo.
Trampling
Prática ligada a podolatria, que consiste em pisar a escrava, descalço ou com sapatos, podendo chegar até mesmo a caminhar sobre ela..
Vide “Cavalete”
Vide “Pelourinho”
Vide “crossdressing”.
U
Ingestão de urina.
V
Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão.
Encenações de vampiros.
Vide “Cane”
Vela (cera quente de...)
Utiliza-se a cera quente de vela para pingá-la sobre o corpo da escrava.
Vela mais grossa cuja cera se acumula fartamente. A quantidade de cera que pinga sobre o corpo da escrava é maior, porém, com temperatura mais baixa.
Usadas para restringir a visão da escrava.
Ato e subjugar e dominar a escrava e assim conseguir sua entrega e/ou obediência.
Vide “ButtPlug”
Utensílio de prazer, utilizado para estimulação sexual da escrava.
Usualmente imposta à escrava no BDSM como forma de demonstrar submissão.
24/7
Termo e prática de definição muito controversa no BDSM.
Mas basicamente e sem maior aprofundamento, pode-se definir o 24/7 como sendo uma relação BDSM com entrega e posse 24hs por dia, 7 dias por semana.
X
X
Posição muito prática e eficiente de se prender a escrava, por deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.
W
Wash (Jogos com água/Lavagem)
Cena que consiste em se lavar e/ou higienizar a escrava.
Wax
Vide “vela”
Wraps
Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do corpo da escrava.
Z
Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.
Prática sexual envolvendo animais.