1. Tipo cinturão com corrente lateral
Nesse modelo de cinto de castidade, o cinturão de 30 mm à 50 mm fica apoiado sobre os quadris, o fechamento é frontal oprimindo a cintura firmemente. Correntes laterais se prendem ao tubo peniano na altura do períneo, passando ao largo do ânus. Existem modelos com cinturão anatômico, forrado com neoprene, silicone ou borracha macia.
- Prós: Segurança e eficácia.
- Contra: Dificuldade de colocação, dificuldade de aquisição (necessita de medidas individualizadas para o correto fechamento), prazo de entrega, dificuldade de higienização, custo elevado, desconforto, peso excessivo (em geral é fabricado em aço), impossibilita viagens de avião ou acesso à bancos com detectores de metal. É comum relatos de dores na coluna na região lombar devido a pose vitoriana forçada.
Obs: Não creio que este tipo de cinto permita utilização indefinida devido as dificuldades de uso, sendo assim, não passa de um objeto de fetiche de curta duração para estimulação sexual e prática de jogos.
2. Tipo cinturão G-string
Nesse modelo de cinto de castidade, o cinturão também fica apoiado sobre os quadris, o fechamento é frontal, firme ao redor da cintura. Uma haste fixa ou corrente se conecta do cinturão ao tubo peniano, passando diretamente pelo ânus. O conjunto tem a forma de G-string.
- Prós: Segurança e eficácia.
- Contras: As mesmas do modelo anterior, dificuldade de colocação, desconforto, peso, dificulta funções fisiológicas, aquisição complicada, muita dificuldade de higienização e custo elevado.
3. Tipo gaiola
Não é bem um cinto de castidade, porque não é propriamente um cinto, mas sim um acessório que impede a ereção, penetração e orgasmo. Em geral é construído em ferro ou plástico resistente e formado por três partes, a saber: anel escrotal, tubo peniano e cadeado. Alguns modelos também são usados como CBT.
- Prós: Custo baixo, conforto elevado, facilidade de higienização e possibilita todas as funções fisiológicas e uso indefinido.
- Contras: segurança é menor do que nos modelos de cinturão.
Obs: Nos primeiros modelos difundidos no final do século XX, como o CB-2000, o anel escrotal era circular e fixo. Logo os testículos podiam ser retirados com facilidade com uso de lubrificante e depois todo o cinto saia facilmente. Quanto menor o anel, mais perigosa, demorada, difícil e dolorosa se tornava a sua colocação. Mas mesmo assim, o cinto não se tornava necessariamente mais seguro, porque se o anel podia ser colocado, também podia ser retirado, mesmo com o cadeado fechado com mais ou menos esforço.
O anel rígido limitava consideravelmente a segurança do conjunto, devido principalmente ao movimento de vai-e-vem natural dos testículos e pênis e variação de tamanho relacionado com a temperatura ambiente, situação, sono, cansaço, localização ou estímulo externo.
Com o surgimento dos modelos CB-3000 e CB-6000, o anel deixou de ser rígido, tomando a forma de uma pulseira de uma algema. Então anéis menores puderam ser instalados ao redor dos testículos, com grande eficácia, sem trauma, dor, com melhoria de conforto, simplificando a instalação e melhorando a segurança, evitando dessa forma o problema do escape dos testículos (involuntário ou não), porém o problema do escape do pênis pelo tubo ainda não foi totalmente resolvido no modelo de gaiola simples.
A colocação de travas pontiagudas, um acessório conhecido como gates-of-hell, impede o escape do pênis, mas deixa o cinto desconfortável e causa escoriações segundo diversos relatos.
4. Tipo gaiola com piercing
Semelhante ao modelo anterior, no entanto, a glande fica permanentemente presa pela uretra por um pequeno cadeado na ponta do tubo que impossibilita totalmente a retirada do pênis pela base do tubo. É o dispositivo mais seguro atualmente. Mas é necessário a colocação de um piercing do tipo PA ou Prince Albert Piercing. A utilização desse tipo de cinto requer uma perfeita cicatrização.
Obs: Os modelos do tipo gaiola podem ser encontrados em aço, plástico rígido ou mistos.